quinta-feira, 11 de abril de 2013

NY 2013: O ROTEIRO. UM VERDADEIRO QUEBRA CABEÇA DE INFINITAS PEÇAS...

Achei que seria fácil e simples decidir o roteiro de NY, afinal era nossa segunda vez na cidade e teríamos tempo para fazer tudo que não fizemos na primeira. 

Fui para Nova York pela primeira vez com a mala cheia de preconceitos, pois achava que “o EUA não era rico culturalmente como a Europa", que sua cultura era enlatada, que eu só iria achar um monte de gente consumindo desenfreadamente, que não ia ser tão bom quanto o Velho Mundo.

Ironicamente, caí de paixão pela Big Apple e aprendi que cultura não se resume apenas à história antiga, mas está também na história que vivemos hoje, nas ruas. Cultura não está só nas paredes dos museus e sim por todos os lados, está em cada pessoa, em uma lanchonete, em cada atitude...

Durante o ano, listamos onde queríamos voltar e o que queríamos fazer de novo. Aí que começou o "problema"...

Queríamos voltar em quase todos os lugares, sentir de novo algumas sensações, olhar com outros olhos, perder a "ingenuidade" da primeira vez. Porém, ao mesmo tempo, queríamos ir a outros pontos, outros museus, sair de Manhattan e desbravar o mundo fora da ilha.

Alguns eventos e locais eram "fato", um deles a NBA. Eu precisava realizar meu sonho de adolescente e assistir um jogo do basquete americano in loco. 

Em outubro, começamos a pesquisar preços, datas, lugares nas arquibancadas, etc. Mas só deixamos para comprar no dia 23 de dezembro. Dica: esses jogos são sempre muito concorridos e lotam, muitos americanos compram a temporada toda, por isso é difícil achar ingressos na “bilheteria" online, e foi o que aconteceu com a gente. 

Mesmo faltando mais de 2 meses para o jogo, os ingressos já estavam esgotados, compramos pelo TicketMaster ingressos vendidos por desistentes e foi tudo muito tranquilo e seguro. Não sei ao certo quanto paguei a mais pelas entradas, mas sei que valeu muito a pena! Pagamos U$195,00 pelos dois num lugar central, relativamente alto, mas com a vista maravilhosa. Curtimos cada jogada e cada centavo pago!

Outro programa certo era jantar no Nobu, um restaurante japonês famosíssimo no mundo inteiro. Sabia que ir sem reserva era impossível e que precisaríamos reservar com antecedência.

Tentei reservar através do site opentable.com em novembro, mas não consegui, pois as reservas só podem ser feita com no máximo 30 dias de antecedência.

No dia 9 de janeiro, fiz nossas reservas para jantar no Nobu Next Door (em outro post conto porque no Next Door e não no original)  para o dia 07 de fevereiro.

Aos poucos a viagem foi se configurando e, na semana anterior ao embarque, concluímos que uma terceira ida a NY era obrigatória, pois os “blockbusters” nova iorquinos, que estavam longe de ser clichês, tinham que ser repetidos. Central Park com a tradicional parada para observar o Dakota, Metropolitan, Moma, Downtown, Soho, entre outros, estavam garantidos na nossa rota.


Não poderíamos deixar de assistir a missa gospel na AbyssinianChurch, no Harlem, já que na primeira vez não conseguimos porque teríamos que ficar 2 horas em pé na chuva para TENTAR entrar.

Dessa vez, não apenas conseguimos como fomos os primeiros da fila. Vale muito a experiência. É um programa cultural que nos ajuda a compreender a força da cultura negra americana, a origem da musicalidade tão rica desse país e compartilhar um ambiente diferente de tudo que já vimos com pessoas de todas as partes do mundo. Nada mais new yorker, portanto. Mais detalhes em outro post!

Passeios desejados desde a primeira vez como o Museu da Imagem no Queens, atravessar andando a ponte do Brooklyn e explorar o bairro, visitar Intrepid Sea-Air-Space Museum, fazer a travessia para a StateIsland no ferry que os trabalhadores usam (fugindo do passeio típico à Estátua da Liberdade) estavam fora da lista, pois não teríamos tempo.... 

Em breve, NY 2013 dia por dia! Um viagem que foi cheia de redescobertas e que nos fez concluir que para você realmente conhecer um lugar, é preciso voltar pelo menos a segunda vez. 

Ana Paula - Doida pelo Mundo

NY 2013: COMEÇANDO DO COMEÇO...

Decidir o destino foi fácil, tínhamos acabado de voltar de uma viagem maravilhosa de Londres e já queríamos ter destino certo para a próxima férias. E aí, qual seria nossa próxima aventura em que iríamos nos deliciar planejando durante todo o ano de 2012?

Fomos a Nova York em 2011 e, como para qualquer um que "se perde" pela Big Apple, o gostinho de quero mais ficou. Então foi fácil, tínhamos vontade de voltar, NY é uma cidade infinita e, para melhorar, tínhamos milhas suficientes para emitir as passagens dos dois!!!

Fechado... NY! Aí vamos nós de novo em 2013. Emitidos a passagem de ida pelo Smiles no dia 14 de abril de 2012, uma insanidade para muitos, mas uma antecedência mais que normal para nós dois. Conseguimos um trecho que saia de Salvador 8 da manhã e embarcava rumo ao JFK 22h! Perfeito! Ganhamos um dia com Fernanda (minha irmã) em Sampa, um capítulo divertido dessa viagem.

Por conta do período da volta (quarta-feiras de cinzas), não conseguimos passagem de volta NY-SSA, mesmo com conexões, por isso, levamos mais de 10 dias após a emissão da ida para emitir a volta. O que foi ótimo, pois surgiu uma oportunidade maravilhosa... Volta dos EUA via Philadelphia, ou seja, ganhamos mais um destino na viagem, mais uma experiência sensacional para nos enriquecer! Então, no dia 26/4/12 emitidos a volta Philly - Detroit - SP.

Não conseguimos de jeito nenhum passagem para Salvador, mas não foi problemas, com mais 20.000 pontos, "compramos" o trecho SP/ SSA. Resumindo, com 120.000 pontos conseguimos ir a NY pela Delta Airlines, pagando apenas as taxas de embarque ( um absurdo, por sinal, a diferença entre os valores do Brasil x EUA!

O período da viagem: 02 a 14 de fevereiro de 2013. NY de 03 a 11/02 e Philly de 11 a 13/02.

O hotel é outra pesquisa que curto muito, pois ao entrar nos sites de reserva e no Trip Advisor, faço uma viagem a parte, momentos de ponderar custo x benefício, localização, transporte, conhecer (ou relembrar, nesse caso) a lógica e a geografia da cidade. Uma bela aula de como explorar qualquer lugar.

Por ser a segunda vez em NY, resolvemos ficar novamente na Times Square, pois é central e turístico. Mas é fato que da próxima vez ficaremos no Soho ou em Up Town. Queremos sentir mais o dia-a-dia nova iorquino, sem a euforia turística.

Reservamos pelo Booking.com o Milford Plaza (700 8th Avenue, Midtown, 10036) no dia 17/04, um hotel muito conhecido entre os brasileiros por ter um excelente custo X benefício, uma localização impecável para turistar muito (na Times Squere), com metrô na porta e teatros da Broadway por todos os lados.

O hotel estava em reforma e minha avaliação é que ele tem uma localização estratégica, principalmente para quem vai pela primeira vez, te permite fazer muita coisa a pé e vale o que custa (tudo bem que, pela antecedência e pelos valores excelentes do Booking.com, o valor que paguei assustou até uma agente de viagem por ser tão baixo. Tá vendo o quanto vale planejar e executar uma viagem sozinho e com antecedência?).

O Paramount Hotel (235 West 46th Street, Midtown, 10036), onde ficamos na primeira vez, fica muito perto do Milford e é melhor, 4 x 3 estrelas, mas estava muuuuito mais caro e, pelo tempo que ficamos no hotel durante a viagem, não valia a pena.

No dia 09 de maio, reservamos o hotel da Philadelphia pelo Booking.com. Excelente escolha, o Club Quarters in Philadelphia (1628 Chestnut Street) simplesmente superou todas as expectativas, da localização à infraestrutura, com wi-fi grátis, água engarrafada, lanche na recepção de cortesia e um quarto super confortável. O hotel fica na zona empresarial de Philly, do outro lado do Liberty Place, um complexo empresarial super famoso com um shopping muito bacana. Sua localização central nos permitiu ir a pé para a maioria dos pontos que visitamos.

Combinamos de ir de trem de NY para Philly... Um erro grande!! Sem dúvidas, a viagem de trem é mais gostosa que a de avião, mas não quando cada um está com 2 malas grandes e cheias... Fim de viagem em NY, não precisa nem comentar...

Ficaria mais caro ir de avião, pois teríamos que pagar por cada mala embarcada, além do translado para o aeroporto que é longe (a Penn Station, onde pegamos o trem, era na mesma avenida do hotel), mas teria sido confortável e menos estressante (não foi nada fácil descer sozinha a escada rolante com duas malas quase do meu tamanho).

Dica do trem: pagamos muito mais caro por não termos comprado as passagens do trem com antecedência. Tivemos a oportunidade de comprar na internet, chegamos a acessar, pesquisar, mas resolvemos comprar lá mesmo. Resultado: tivemos que pagar cerca de U$50,00 a mais. Fica a dica: compre pela internet, e com o máximo de antecedência, tudo o que for possível em sua viagem.

Bem, passagens emitidas, hotéis reservados... agora era estudar, pesquisar, se atualizar e esperar com toda calma do mundo, afinal, a viagem começa a chegar ao fim quando embarcamos.

Até o próximo post!
Ana Paula - Doida pelo Mundo