sábado, 29 de junho de 2013

Paris 2010 - A primeira vez na Europa

Um belo dia resolvemos que queríamos conhecer o mundo. Já tínhamos feito algumas viagens pela América do Sul e já era hora de ir mais longe...

Mas, por onde começar?

Que seria pela Europa, tínhamos certeza, precisávamos definir apenas qual ou quais países. Foi então que resolvemos pela unanimidade mundial: Paris.

Outro questionamento veio: ficaríamos só em Paris ou iríamos para outros lugares também? 

A viagem iria durar 10 dias, o que para alguns é muito tempo para ficar em uma cidade só, mas resolvemos que nossos 10 dias seriam vividos intensamente apenas na Cidade Luz, com direito a duas "escapadas" para duas cidades bem próximas: Versalhes (básica e perto) e Reims/ Epernay, na região de Champagne, a menos de uma hora de trem.

Passagens emitidas, hotel reservado, malas prontas... Chegamos numa segunda-feira gelada do inverno parisiense... Depois de nos stressarmos com a perda de uma das nossas malas (post mais detalhado na seção POR AÍ), chegamos ao hotel em Montparnasse, um bairro bem residencial, mas com seu charme.

Uma região muito tranquila, principalmente por não ser turística (apesar de abrigar a famosa Torre de Montparnasse) e por ser bem servida de estações de metrô e trem...

Depois de descansarmos um pouco, saímos pelo bairro em busca da estação de metrô, que logo achamos... O problema era entender as linhas, o que é fácil demais, mas não quando você está sem dormir e com fome.

Entramos em um supermercado, fizemos uma bela feira de queijos e vinhos franceses e voltamos para hotel. Abastecidos e com o mapa do metrô entendido, tínhamos a Cidade Luz nas mãos...

Por sorte, pegamos a linha 6 (verde clara), a  melhor que poderíamos pegar para chegar até a icônica Torre Eiffel... A única maneira de acreditarmos que estávamos em Paris.
Essa linha tem um trecho elevado e quando vocês menos espera, fica de frente para a torre. Já era noite e a beleza das luzes tomava conta da cidade.

Paramos na estação Bir-Hakeim e rapidinho chegamos à torre. Passeamos por lá uns 30 minutos, pois o frio congelante de cinco graus negativos não ajudou muito.
PARIS
Para finalizar o nosso primeiro dia, embarcamos no Bateaux Mouche e passeamos pelo Rio Sena, passando por pontos tradicionais como o Louvre, a Pont Neuf, a Ponte Alexandre III, etc....

Escolhemos fazer o tour à noite para ver a cidade iluminada, já que andaríamos muito a pé durante o dia, mas além de muito frio, parte dos monumentos e lugares importantes, como a Notre-Dame, estavam apagados, deixando o passeio um pouco sem graça. 

PARIS
PARIS
Nosso primeiro dia na Cidade Luz foi curto e um pouco atrapalhado, mas o suficiente para ser inesquecível.

Ana Paula
Doida pelo Mundo

terça-feira, 25 de junho de 2013

Perdendo as malas...

Às vezes, ser doido pelo mundo tem seus momentos stressantes, mas que valem o relato.

Hoje em dia, apenas um fator me preocupa e me deixa tensa antes de viajar: embarcar as malas.

Em menos de um ano passamos duas vezes pelo desgastante processo de ter nossas malas extraviadas pelas companhias aéreas. Duas vezes seguidas em viagens longas é demais, mas aconteceu.

A primeira vez foi com a Tam em 2010, indo para Paris.  Simplesmente, a mala caiu da esteira e eles não embarcaram.

Uma mala que tinha itens meus e de André como remédios de uso diário, óculos de grau (na época eu éramos míopes e usávamos -4,75), necessaire com todos os produtos de higiene pessoal (inclusive os produtos de lente de contato) e toda a minha maquiagem (que pânico!!!). Também tinha casacos, mas esses eram  pequenos detalhes, já que era fevereiro em Paris e estava fazendo apenas 4 graus negativos...

O suporte dado pela companhia aérea no aeroporto foi péssimo, colocaram uma francesa que mal arranhava no inglês e não tinha noção do que era português... Nos restou pegar o translado e irmos para o hotel com um número da Tam e ligar no dia seguinte.

Quando compramos as passagens, ganhamos da empresa que fez a emissão o seguro de viagens, que não me lembro mais do nome. Uma verdadeira bomba, pois tentamos insistentemente ligar para que nos ajudassem a localizar a mala junto à Tam, mas o número nunca se quer chamou.

Vale a dica, muito cuidado com o seguro de viagens que você escolhe, principalmente com cortesias, pois se o atendimento não funcionou para localizar uma mala, imagine para situações mais graves.

Resumindo,  mala foi entregue no hotel 3 dias depois, mas a Tam não nos deu suporte algum. 

No ano seguinte, 2011, foi a vez da Gol e da American Airlines perderem minha mala com TUDO, todas as roupas, casacos, sapatos, etc...

Era fevereiro em Nova York e eu só tinha a roupa do corpo. Como íamos para Washington antes de NY, o tempo era curto e me restou passar dois dias usando as roupas de André... Fiquei a elegância em pessoa...

Dessa vez, fui prevenida e até por trauma do ano anterior, fiz um seguro viagem melhor. Recomendo muito o seguro do Itaú, não o do cartão de crédito, mas o que você faz com o próprio banco. Consegui atendimento imediato em português pelo telefone e eles que ficaram em contato com a companhias. 

Até hoje não sei o que aconteceu, onde foi que a mala foi perdida, se o problema foi com a Gol ou com a American, sei apenas que mais uma vez não tive suporte algum e que recebi a mala quatro dias depois no hotel. 

O atendimento do Itaú foi simplesmente impecável, inclusive com atenção que recebi depois, com as pessoas ligando no hotel para saber se estava tudo bem.

O seguro me dava direito de comprar  $100 em roupas, para ser reembolsada no retorno na viagem mediante apresentação das notas fiscais. Fiz as compras no terceiro dia sem mala e com menos de 15 dias que tinha enviado à seguradora as notas fiscais, o dinheiro foi depositado na minha conta.

Em ambos os casos, entrei na justiça e ganhei as causas por danos morais, mas não tem dinheiro no mundo que pague esse desgaste e o trauma que fica. Entro em pânico toda vez que embarco minhas malas.

Comecei a escrever esse texto no avião, indo passar 3 dias em São Paulo pela Tam. Na volta, ao desembarcar em Salvador, constatamos que uma das nossas duas malas desaparecera. 

No balcão da companhia aérea, registramos a queixa e obtivemos a informação de que possivelmente a mala teria sido trocada por engano por um passageiro, visto que outra mala com características parecidas havia sido deixada no local. 

No dia seguinte, a informação se confirmou: a pessoa entrou em contato com a empresa e avisou que estava com a mala errada.

Problema resolvido, mas com uma nova prova do quanto o sistema de conferência de bagagens é falho nos aeroportos brasileiros. 

Espero que dessa experiência, vocês jamais compartilhem... Não vale a pena!


Ana Paula
Doida pelo Mundo